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calculadora, moedas e relatórios espalhados sobre a mesa simbolizando o conceito dos fundamentos de gestão financeira para ongs
Cada moeda conta na jornada para a eficiência financeira de uma ONG.

Fundamentos de Gestão Financeira para ONGs

Fundamentos de Gestão Financeira para ONGs

Dinheiro é coisa séria. Ainda mais para organizações da sociedade civil que dependem de doações para tocar suas nobres causas ambientais, culturais e sociais.

Sem o controle adequado do orçamento, uma ONG pode simplesmente fechar as portas da noite para o dia.

Por isso, independentemente da sua formação acadêmica, é essencial absorver os fundamentos de gestão financeira para ONGs.

Este guia descomplicado apresenta noções indispensáveis para que sua organização possa gerir recursos com responsabilidade desde o princípio.

Ao final, você será capaz de:

  • Entender os principais processos financeiros de uma ONG;
  • Elaborar um orçamento equilibrado;
  • Interpretar demonstrativos contábeis;
  • Tomar decisões embasadas para garantir a sustentabilidade da causa.

Vamos lá?

Economato: O sistema que entende as necessidades da sua OSC.

01
Captação de Recursos
Conecte-se a doadores e faça suas causas prosperarem.
02
Prestação de Contas
Comunique suas finanças com confiança e eficiência.
03
Gestão por Projetos
Controle financeiro por projeto com possibilidades de rateios.
04
Gestão Orçamentária
Ferramentas para uma gestão de orçamentos precisa.
Conheça

Introdução – Por que Gestão Financeira é Vital em ONGs

Imagine que sua ONG ambiental foi criada recentemente por um grupo de jovens voluntários.

Apaixonados pela causa, vocês desenvolveram um projeto incrível de reflorestamento de áreas degradadas. A dedicação é tanta que o trabalho vira madrugada adentro.

Mas aí, a falta de organização nas contas começa a cobrar seu preço. As doações captadas mal dão para pagar os equipamentos e insumos.

Em pouco tempo, sem um orçamento claro e controles adequados, a ONG entra em colapso. Por falta de gestão financeira, o sonho do grupo se desfaz, tão rápido quanto as mudas murcham.

Infelizmente essa é a realidade de muitas organizações sociais bem intencionadas, mas que negligenciam suas finanças. Deixar a área financeira em segundo plano pode custar caro.

Portanto, mesmo que a sua paixão seja a missão social em si, você precisa dominar alguns conceitos elementares de gestão de recursos.

Este guia apresenta os principais fundamentos e boas práticas para organizar as contas de uma ONG desde o zero. Pronto para começar?

Economato: O sistema que entende as necessidades da sua OSC.

01
Captação de Recursos
Conecte-se a doadores e faça suas causas prosperarem.
02
Prestação de Contas
Comunique suas finanças com confiança e eficiência.
03
Gestão por Projetos
Controle financeiro por projeto com possibilidades de rateios.
04
Gestão Orçamentária
Ferramentas para uma gestão de orçamentos precisa.
Conheça

Fundamentos de Gestão Financeira para ONGs – Processos Essenciais

Antes de falarmos sobre demonstrativos, fluxo de caixa e riscos fiscais, é importante entender o “bê-a-bá”. Quais são os processos vitais para o dia-a-dia financeiro de qualquer ONG sustentável?

O funcionamento adequado dos itens abaixo permite captar e gastar recursos de forma responsável e transparente:

1.1 Planejamento Financeiro

Tudo começa aqui. O planejamento envolve a elaboração do orçamento, estabelecendo quanto se espera receber (receitas) e gastar (despesas) no ano seguinte.

Esse processo orienta todas as ações financeiras ao longo dos meses, evidenciando se a ONG está equilibrada ou não. Permite também identificar oportunidades de captação de recursos.

1.2 Execução Orçamentária

Com o orçamento validado, é hora de executá-lo. Isso significa movimentar a conta bancária da ONG para realizar pagamentos, receber valores de projetos e doadores, aplicar eventuais excedentes em investimentos de baixo risco etc.

1.3 Gestão de Caixa

O caixa (dinheiro em espécie + saldos bancários) precisa ser monitorado dia a dia. É importante controlar entradas e saídas para evitar que falte recursos para honrar compromissos assumidos.

1.4 Contas a Pagar

São os valores devidos pela ONG por produtos/serviços já recebidos (luz, internet, materiais etc.) mas com vencimento futuro.

É vital registrar essas contas, providenciando os pagamentos em dia para não comprometer relacionamentos com fornecedores. Um bom sistema de gestão pode ser uma valiosa ferramenta para auxiliar nessa importante tarefa.

1.5 Contas a Receber

Valores que serão recebidos no futuro, derivados de projetos, prestações de serviço, aluguéis etc. Devem ser igualmente controlados para que a ONG possa se planejar.

1.6 Captação de Recursos

É o processo para angariar dinheiro junto a empresas, organismos internacionais, pessoas físicas etc. Envolve estratégias de marketing, elaboração de projetos e monitoramento de editais. Quanto mais receita recorrente para ONG, melhor.

1.7 Relatórios Financeiros

São peças de comunicação como Balanço Patrimonial e Demonstração do Resultado do Exercício. Necessários para apresentar a “fotografia” da situação financeira a órgãos reguladores e outros stakeholders de forma transparente.

Orçamento para ONGs – Como Balancear Receitas e Despesas?

Agora que você conhece os principais processos, vamos falar sobre um instrumento financeiro poderoso: o orçamento.

Trata-se de uma projeção bem detalhada do quanto sua ONG espera arrecadar e precisará gastar em um período futuro, normalmente de 1 a 3 anos.

O orçamento equilibra entradas e saídas, garantindo que o dinheiro não “vaze” em excessos que possam prejudicar a continuidade dos projetos.

2.1 Para que serve um orçamento?

  • Estabelecer metas realistas de arrecadação baseadas nos recursos captados no passado e expectativas de novas fontes de financiamento;
  • Orientar quanto será gasto em RH, custeio, investimentos e outras categorias, evitando desperdícios;
  • Identificar eventuais déficits com antecedência, viabilizando cortes ou ações para aumentar receitas;
  • Direcionar excedentes em aplicações financeiras que gerem renda extra;
  • Servir como parâmetro para avaliar ao longo do ano se a execução orçamentária está dentro do planejado.

2.2 Passo a passo para elaboração

O processo completo envolve uma série de etapas, como:

  1. Consolidação de dados históricos sobre receitas e gastos dos últimos anos;
  2. Projeção dos valores para o próximo período com base em contratos vigentes, editais em vista e perspectivas de cenário econômico;
  3. Alocação detalhada dos recursos, dividindo por centros de custo;
  4. Apresentação da versão preliminar para validação interna com a diretoria;
  5. Ajustes finais e formalização da versão final do orçamento.

2.3 Dica de expert para iniciantes

Uma recomendação simples porém poderosa para ONGs que estão começando agora:

Desenhe diferentes cenários (realista, otimista e pessimista), projetando receitas e despesas em cada um deles.

O sistema Economato permite a clonagem de orçamentos, facilitando a criação rápida de diversos cenários, através de seu módulo de gestão orçamentária.

Isso ajuda bastante a se preparar para imprevistos ao longo do ano, sem correr o risco de verbas insuficientes para tocar as atividades.

Claro que nenhuma bola de cristal prevê o futuro. Mas é melhor prevenir do que remediar!

Análise Financeira em ONGs – Compreendendo os Demonstrativos

Com o orçamento validado é hora de executá-lo mês a mês. E no final de cada exercício, elaboramos os demonstrativos financeiros para avaliar tudo o que aconteceu.

Mas como interpretar esses relatórios contábeis? Quais indicadores são mais relevantes?

A boa notícia é que mesmo sem experiência é possível extrair insights valiosos. Basta seguir uma abordagem simplificada:

3.1 Balanço Patrimonial

Retrata a “fotografia” do patrimônio da ONG em uma data específica, demonstrando:

ATIVO – Bens e direitos que a organização possui naquele momento. Por exemplo, dinheiro em caixa, imóveis, equipamentos.

PASSIVO – Obrigações financeiras a pagar no curto e longo prazo. Por exemplo, contas de consumo vencidas, empréstimos bancários.

PATRIMÔNIO LÍQUIDO – Patrimônio acumulado da ONG desde sua fundação, como superávits ou déficits ao longo do tempo.

Observando a relação entre esses grupos, podemos avaliar tanto o grau de solidez da entidade quanto eventuais riscos.

3.2 DRE – Demonstração do Resultado do Exercício

A DRE detalha de forma dedutiva todas as receitas, custos e despesas que influenciaram o resultado financeiro de um determinado período.

Esse panorama permite analisar a rentabilidade da ONG, identificar gargalos nos gastos e tomar decisões informadas.

3.3 Demonstração das Origens e Aplicações de Recursos (DOAR)

Este relatório mostra como os recursos foram gerados e utilizados durante um período específico

Ele é essencial para garantir que os recursos sejam utilizados de acordo com a missão da ONG e as expectativas dos doadores​​.

3.3 Índices Financeiros

Além dos demonstrativos completos, algumas métricas-chaves ajudam a simplificar a análise:

  • Liquidez = capacidade de pagar dívidas de curto prazo
  • Rentabilidade = Eficiência em gerar superávits
  • Endividamento = % de ativos financiados por capitais de terceiros

Outros índices podem ser calculados para obter mais nuances e fazer benchmarkings.

Sustentabilidade Financeira para ONGs

Agora que você já sabe elaborar um orçamento equilibrado e interpretar os principais relatórios, é hora de trabalhar o grande desafio: garantir recursos hoje e amanhã para tocar sua causa.

A maioria das ONGs enfrenta dificuldades para financiar seus custos e projetos de forma perene. Conseguir doações ou aprovações em editais não é trivial.

Felizmente, algumas estratégias ajudam a construir independência e resiliência financeira ao longo do tempo:

4.1 Diversifique Fontes de Financiamento

Não dependa excessivamente de uma única fonte para captar recursos, como editais públicos ou parceiros privados. Busque criar um portfólio equilibrado entre indivíduos, empresas, eventos e outras frentes.

Assim, caso uma fonte se esgote, o impacto será administrável.

4.2 Investimentos Financeiros

Aplique excedentes de caixa em investimentos éticos e de baixo risco, como CDBs e fundos DI. Embora os juros sejam limitados, esse recurso pode dar fôlego extra em momentos de aperto.

4.3 Doadores Recorrentes

Capriche na estratégia de relacionamento, transformando interessados eventuais em apoiadores mensais fiéis à sua causa. Isso ajuda a estabilizar o fluxo de caixa.

4.4 Reservas Financeiras

Procure imobilizar parte do superávit anual em uma reserva financeira intocável. Assim, você evita gastar tudo o que entra e constituir uma proteção para momentos de crise.

Essas são apenas algumas sugestões iniciais. Existem muitas outras técnicas para alcançar estabilidade financeira de longo prazo, que podemos explorar mais à frente.

Boas Práticas para ONGs Recém Criadas

E para encerrar, vamos compartilhar 5 recomendações de ouro, poderosas para ONGs que estão dando os primeiros passos:

  1. Tenha cuidado ao assumir custos fixos altos prematuramente, como aluguel de escritório, salários etc. Comece com infraestrutura enxuta para gastar recursos de forma conservadora.
  2. Invista em processos sólidos de governança e compliance que tragam transparência desde o início. Isso é fundamental para construir credibilidade com futuros doadores e parceiros.
  3. Não tenha pressa para protocolar projetos em editais ou firmar parcerias. Desenvolva uma expertise respeitável primeiro e estruture controles financeiros adequados. Assim você evita quebras de expectativas ou problemas de execução pela falta de amadurecimento inicial.
  4. Conte com serviços gratuitos ou bonificados de universidades e sindicatos nas áreas contábil, jurídica e de gestão. Isso ajuda muito a profissionalizar processos com poucos recursos.
  5. Seja conservador em projeções financeiras e não confie demais em promessas verbais de apoiadores antes dos recursos estarem efetivamente captados. Tenha sempre planos A, B e C para evitar imprevistos.

Devagar se vai ao longe. Portanto, paciência e jogo de cintura são essenciais para construir ONGs financeiramente resilientes.

Conclusão

Chegamos ao final deste guia descomplicado sobre os fundamentos de gestão financeira para ONGs e OSCIPs. Vimos os principais processos, como elaborar orçamento, interpretar demonstrativos e buscar sustentabilidade de longo prazo.

Claro que existem outros elementos mais aprofundados como análise de risco, modelos de previsões, aspectos tributários específicos e muitos outros. Porém, dominar as bases abordadas aqui já coloca sua organização num patamar superior em termos de controle financeiro.

Faça da saúde orçamentária um hábito mensal e anual. Assim ficará muito mais fácil controlar os números e se planejar mesmo em tempos difíceis.

Muito sucesso nesta trajetória desafiadora, porém extremamente gratificante!

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