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um escudo grande com ícones legais como um contrato, um selo de aprovação e um martelo de juiz. Isso representa a proteção que a gestão de riscos legais oferece à ONG.
Garantindo a segurança jurídica: a abordagem estratégica na gestão de riscos legais protege as organizações e assegura missões.

Passos Essenciais na Gestão de Riscos Legais em ONGs

Passos Essenciais na Gestão de Riscos Legais em ONGs

Introdução

As Organizações Não Governamentais (ONGs) desempenham um papel crucial na sociedade, oferecendo serviços e apoio em diversas áreas, desde assistência social até a defesa dos direitos humanos.

No entanto, ao operar dentro de uma estrutura complexa e muitas vezes desafiadora, as ONGs enfrentam uma variedade de riscos, incluindo os riscos legais, que podem comprometer sua eficácia e sustentabilidade.

Os riscos legais referem-se a possíveis problemas legais que uma ONG pode enfrentar devido a falhas em cumprir com leis e regulamentos, contratos mal elaborados, litígios ou falta de políticas internas adequadas.

A gestão desses riscos é essencial para garantir a conformidade legal e proteger a organização contra penalidades, perdas financeiras e danos à reputação.

Este artigo tem como objetivo fornecer um guia prático para ajudar as ONGs a identificar, avaliar, mitigar e monitorar riscos legais, garantindo assim uma operação mais segura e eficiente.

Abordaremos os passos essenciais para a gestão de riscos legais em ONGs, destacando a importância da conformidade e a preparação para crises legais.

Com isso, esperamos capacitar gestores e colaboradores de ONGs a adotar práticas que fortaleçam a resiliência e a longevidade de suas organizações.

O primeiro passo crucial na gestão de riscos legais é a identificação desses riscos. Como uma ONG pode mapear e reconhecer os riscos legais específicos que enfrenta em suas operações diárias?

Economato: O sistema que entende as necessidades da sua OSC.

01
Captação de Recursos
Conecte-se a doadores e faça suas causas prosperarem.
02
Prestação de Contas
Comunique suas finanças com confiança e eficiência.
03
Gestão por Projetos
Controle financeiro por projeto com possibilidades de rateios.
04
Gestão Orçamentária
Ferramentas para uma gestão de orçamentos precisa.
Conheça

Identificação de Riscos Legais

Identificar riscos legais é o primeiro passo essencial para uma gestão eficaz. Para as ONGs, esses riscos podem variar amplamente dependendo da natureza de suas atividades, localização geográfica e do público que atendem. Alguns exemplos comuns de riscos legais em ONGs incluem:

  • Conformidade Regulatória: Falta de cumprimento com leis e regulamentações locais, nacionais e internacionais que governam as atividades da ONG.
  • Contratos e Acordos: Riscos associados a contratos mal elaborados ou não cumpridos, parcerias e acordos com terceiros.
  • Emprego e Recursos Humanos: Questões legais relacionadas a contratação, gestão de funcionários e voluntários, incluindo discriminação, assédio e direitos trabalhistas.
  • Propriedade Intelectual: Uso indevido de materiais protegidos por direitos autorais, marcas registradas e patentes.
  • Segurança e Privacidade de Dados: Violações de dados pessoais e informações sensíveis de beneficiários, doadores e funcionários.

Para identificar esses e outros riscos legais, as ONGs podem utilizar métodos específicos, tais como:

  1. Análise de Documentos: Revisar regularmente todos os documentos legais, incluindo contratos, políticas internas e regulamentos aplicáveis.
  2. Consultoria Jurídica: Trabalhar com advogados especializados em direito do terceiro setor para identificar áreas de risco e assegurar conformidade.
  3. Workshops e Treinamentos: Promover sessões de treinamento para a equipe sobre identificação de riscos legais e conformidade regulatória.
  4. Entrevistas e Pesquisas Internas: Realizar entrevistas com funcionários e voluntários para identificar potenciais áreas problemáticas.
  5. Ferramentas de Avaliação de Risco: Utilizar software especializado e checklists de conformidade para mapear e monitorar riscos.

Para ajudar na identificação de riscos legais, aqui está uma tabela com exemplos de ferramentas e métodos que podem ser utilizados pelas ONGs para mapear e reconhecer riscos específicos.

Método/FerramentaDescriçãoExemplo de Aplicação
Análise de DocumentosRevisão detalhada de todos os documentos legais, incluindo contratos e regulamentos.Verificação de conformidade de contratos existentes.
Consultoria JurídicaTrabalho com advogados especializados para identificar áreas de risco.Revisão de novas políticas internas.
Workshops e TreinamentosSessões de treinamento para equipe sobre identificação de riscos e conformidade regulatória.Treinamentos sobre novas leis de proteção de dados.
Entrevistas e PesquisasColeta de informações de funcionários e voluntários sobre possíveis áreas de risco.Entrevistas sobre práticas diárias e riscos percebidos.
Ferramentas de Avaliação de RiscoUso de software e checklists para mapear e monitorar riscos.Implementação de um sistema de gestão de riscos.

Utilizar recursos e ferramentas adequadas pode ser um diferencial significativo na identificação eficaz de riscos. Ferramentas como matrizes de risco e software de gerenciamento de conformidade ajudam a visualizar e priorizar riscos, permitindo que a organização tome medidas proativas.

Depois de identificar os riscos, o próximo passo é avaliar a probabilidade e o impacto de cada risco identificado. Como uma ONG pode efetivamente avaliar esses riscos para melhor se preparar e responder?

Avaliação de Riscos Legais

Após a identificação dos riscos legais, é fundamental avaliar a probabilidade e o impacto de cada risco. Esta avaliação permite que a ONG priorize os riscos mais críticos e desenvolva estratégias adequadas para mitigá-los. A avaliação de riscos legais envolve a análise detalhada de dois principais componentes: a probabilidade de ocorrência e o impacto potencial.

  1. Probabilidade de Ocorrência:
    • Avalie a frequência com que cada risco pode ocorrer com base em dados históricos e previsões.
    • Considere fatores internos e externos que podem influenciar a probabilidade de cada risco.
    • Utilize escalas qualitativas (alta, média, baixa) ou quantitativas (percentagens) para classificar a probabilidade.
  2. Impacto Potencial:
    • Analise o possível impacto financeiro, reputacional e operacional de cada risco.
    • Considere o impacto sobre os beneficiários, doadores, funcionários e parceiros.
    • Classifique o impacto em escalas qualitativas (grave, moderado, leve) ou quantitativas (valor monetário estimado).

Para conduzir essa avaliação de forma eficaz, algumas técnicas e ferramentas podem ser empregadas:

  • Matrizes de Risco: Utilize uma matriz de risco para mapear os riscos de acordo com sua probabilidade e impacto. Essa ferramenta visual ajuda a identificar quais riscos necessitam de atenção imediata.
  • Análise SWOT: Realize uma análise SWOT (Forças, Fraquezas, Oportunidades e Ameaças) para entender melhor os contextos internos e externos que afetam a organização.
  • Mapeamento de Processos: Documente e analise os processos internos para identificar pontos vulneráveis onde riscos legais podem surgir.
  • Entrevistas e Workshops: Realize sessões com a equipe e partes interessadas para discutir e avaliar os riscos identificados, aproveitando o conhecimento coletivo.

Exemplos de Avaliação de Risco Aplicadas a ONGs:

  1. Conformidade Regulatória:
    • Probabilidade: Média
    • Impacto: Grave
    • Avaliação: A não conformidade com regulamentos pode resultar em multas significativas e perda de credibilidade.
  2. Segurança de Dados:
    • Probabilidade: Baixa
    • Impacto: Grave
    • Avaliação: Uma violação de dados pode comprometer informações sensíveis e resultar em ações legais e danos à reputação.
  3. Contratos com Parceiros:
    • Probabilidade: Alta
    • Impacto: Moderado
    • Avaliação: Problemas contratuais podem levar a disputas legais e interrupções nas operações.

Ao realizar uma avaliação detalhada, a ONG pode priorizar os riscos que requerem ações imediatas e aqueles que podem ser monitorados a longo prazo. A próxima etapa crítica na gestão de riscos legais é desenvolver estratégias para mitigar esses riscos, garantindo que a organização esteja preparada para lidar com potenciais problemas de maneira eficaz.

Mitigação de Riscos Legais

Após identificar e avaliar os riscos legais, o próximo passo é implementar estratégias eficazes para mitigá-los. A mitigação de riscos envolve ações proativas para reduzir a probabilidade de ocorrência dos riscos e minimizar seus impactos caso ocorram. Aqui estão algumas estratégias e práticas que podem ser adotadas pelas ONGs:

  1. Políticas e Procedimentos Internos:
    • Desenvolvimento de Políticas: Crie políticas claras e detalhadas que abordem áreas críticas como conformidade regulatória, segurança de dados e gestão de contratos.
    • Implementação de Procedimentos: Estabeleça procedimentos operacionais padrão (SOPs) para garantir que todas as atividades estejam alinhadas com as políticas internas.
    • Atualização Regular: Revise e atualize as políticas e procedimentos regularmente para refletir mudanças nas leis e regulamentos.
  2. Treinamento e Capacitação da Equipe:
    • Programas de Treinamento: Organize programas de treinamento contínuo para funcionários e voluntários sobre conformidade legal e práticas de mitigação de riscos.
    • Sessões de Sensibilização: Promova sessões de sensibilização sobre a importância da gestão de riscos e como cada membro da equipe pode contribuir.
    • Recursos Educacionais: Disponibilize materiais educativos, como manuais e guias, que detalhem as melhores práticas de mitigação de riscos.
  3. Gestão de Contratos e Parcerias:
    • Revisão Jurídica: Submeta todos os contratos e acordos a uma revisão jurídica antes da assinatura para identificar e corrigir possíveis riscos.
    • Cláusulas de Proteção: Inclua cláusulas de proteção, como disposições de resolução de disputas e garantias, em todos os contratos.
    • Gerenciamento de Parcerias: Estabeleça critérios claros para seleção de parceiros e monitore continuamente o cumprimento dos termos acordados.
  4. Tecnologia e Ferramentas de Gestão:
    • Software de Conformidade: Utilize software especializado para gerenciar a conformidade e monitorar os riscos legais.
    • Sistemas de Segurança de Dados: Implemente sistemas robustos de segurança da informação para proteger dados sensíveis contra acessos não autorizados e violações.
    • Auditorias Regulares: Realize auditorias internas e externas regulares para verificar a aderência às políticas e procedimentos estabelecidos.
  5. Planos de Continuidade de Negócios:
    • Preparação para Emergências: Desenvolva planos de continuidade de negócios que incluam respostas a crises legais e outras emergências.
    • Simulações e Testes: Realize simulações regulares de cenários de crise para testar a eficácia dos planos de continuidade.
    • Comunicação de Crise: Estabeleça protocolos de comunicação de crise para garantir que a equipe saiba como responder e comunicar-se durante uma crise legal.

A implementação dessas estratégias de mitigação ajuda a ONG a estar melhor preparada para enfrentar riscos legais, reduzindo a probabilidade de problemas e minimizando seus impactos. No entanto, a gestão de riscos não termina com a mitigação; é essencial monitorar e revisar continuamente esses riscos para garantir que as medidas adotadas permaneçam eficazes e relevantes.

Como as ONGs podem realizar esse monitoramento contínuo e garantir a revisão regular das práticas de gestão de risco?

Monitoramento e Revisão Contínua

O monitoramento contínuo e a revisão regular dos riscos legais são componentes essenciais para uma gestão eficaz de riscos em ONGs. Essas práticas garantem que as estratégias de mitigação permaneçam eficazes e permitem a identificação precoce de novos riscos ou mudanças nos riscos existentes. Aqui estão alguns passos e ferramentas para implementar um sistema robusto de monitoramento e revisão:

  1. Estabelecimento de um Sistema de Monitoramento:
    • Definição de Indicadores de Desempenho: Identifique indicadores-chave de desempenho (KPIs) relacionados à conformidade legal e à gestão de riscos.
    • Monitoramento Regular: Utilize software de gestão de riscos para monitorar continuamente esses indicadores e detectar quaisquer desvios ou anomalias.
    • Relatórios Periódicos: Gere relatórios regulares sobre o status dos riscos e as medidas de mitigação implementadas. Compartilhe esses relatórios com a equipe de liderança e o conselho de administração.
  2. Auditorias e Revisões Internas:
    • Auditorias Internas: Realize auditorias internas periódicas para revisar a conformidade com as políticas e procedimentos estabelecidos. Essas auditorias devem avaliar a eficácia das estratégias de mitigação e identificar áreas para melhoria.
    • Revisões de Políticas: Revise as políticas internas regularmente para garantir que elas estejam atualizadas e em conformidade com as leis e regulamentações vigentes.
    • Feedback da Equipe: Encoraje a equipe a fornecer feedback sobre as práticas de gestão de riscos e identifique oportunidades para melhorias.
  3. Ferramentas para Monitoramento de Riscos Legais:
    • Software de Conformidade: Utilize ferramentas de software que ajudam a monitorar a conformidade legal, alertar sobre possíveis violações e gerenciar documentos relacionados.
    • Plataformas de Gerenciamento de Riscos: Adote plataformas que oferecem recursos para mapeamento, acompanhamento e análise de riscos em tempo real.
    • Dashboards Interativos: Implemente dashboards interativos que permitem uma visualização clara e imediata dos principais riscos e ações corretivas.
  4. Procedimentos de Revisão e Atualização:
    • Revisões Anuais: Realize revisões anuais abrangentes das práticas de gestão de riscos para garantir que estejam alinhadas com os objetivos estratégicos da ONG.
    • Revisões Ad Hoc: Esteja preparado para realizar revisões ad hoc em resposta a eventos específicos, mudanças na legislação ou descobertas de auditorias internas.
    • Planos de Ação Corretiva: Desenvolva e implemente planos de ação corretiva para resolver quaisquer falhas ou lacunas identificadas durante as auditorias e revisões.
  5. Engajamento das Partes Interessadas:
    • Comunicação Transparente: Mantenha uma comunicação transparente com todas as partes interessadas, incluindo funcionários, voluntários, doadores e beneficiários, sobre os riscos legais e as medidas adotadas para mitigá-los.
    • Reuniões Regulares: Organize reuniões regulares com a equipe de liderança e o conselho de administração para revisar o status dos riscos e discutir estratégias de mitigação.
    • Participação em Redes de ONGs: Participe de redes e associações de ONGs para compartilhar melhores práticas e aprender com as experiências de outras organizações.

O monitoramento contínuo e a revisão regular ajudam a ONG a se adaptar a novas ameaças e a melhorar constantemente suas práticas de gestão de riscos. No entanto, a conformidade legal é outro aspecto fundamental que não deve ser negligenciado. Qual é a importância da conformidade legal para as ONGs e como ela pode ser garantida de maneira eficaz?

Importância da Conformidade Legal

A conformidade legal é um aspecto vital para a operação eficaz e a sustentabilidade das ONGs. Estar em conformidade com as leis e regulamentações aplicáveis não só protege a organização contra penalidades legais, mas também fortalece sua reputação e credibilidade perante doadores, beneficiários e outras partes interessadas. Aqui estão os principais motivos pelos quais a conformidade legal é crucial para as ONGs e algumas estratégias para garantir que ela seja mantida:

Razões para Priorizar a Conformidade Legal

  1. Evitar Penalidades Legais:
    • Multas e Sanções: O não cumprimento das leis e regulamentações pode resultar em multas substanciais, sanções ou até mesmo na perda do status de isenção fiscal.
    • Litígios: Falhas na conformidade podem levar a ações judiciais, que são caras e consomem tempo, além de prejudicar a operação da ONG.
  2. Proteger a Reputação:
    • Confiança dos Doadores: Doadores e patrocinadores confiam suas contribuições a ONGs que demonstram integridade e conformidade. Violações legais podem minar essa confiança e resultar na perda de apoio financeiro.
    • Relacionamento com Beneficiários: Beneficiários e comunidades atendidas dependem de ONGs confiáveis e éticas. Conformidade legal assegura que a organização opera de maneira justa e transparente.
  3. Melhorar a Eficiência Operacional:
    • Normas Claras: A adesão a leis e regulamentações estabelece normas claras que orientam as operações da ONG, promovendo uma gestão mais organizada e eficiente.
    • Redução de Riscos: A conformidade reduz o risco de interrupções operacionais causadas por problemas legais ou regulatórios.

Estratégias para Garantir a Conformidade Legal

  1. Mapeamento das Leis e Regulamentações Relevantes:
    • Pesquisa Legal: Realize uma pesquisa abrangente para identificar todas as leis e regulamentações aplicáveis à ONG, incluindo aquelas relacionadas a trabalho, saúde e segurança, proteção de dados e tributação.
    • Consultoria Jurídica: Trabalhe com advogados especializados em direito do terceiro setor para garantir que todas as obrigações legais sejam compreendidas e cumpridas.
  2. Desenvolvimento de Políticas Internas:
    • Código de Conduta: Estabeleça um código de conduta que defina claramente as expectativas de comportamento e conformidade para todos os membros da organização.
    • Manuais de Procedimentos: Crie manuais detalhados que descrevam os procedimentos operacionais padrão e como cumprir com as obrigações legais em diferentes áreas da operação.
  3. Treinamento e Educação:
    • Programas de Treinamento: Desenvolva programas de treinamento contínuo para educar a equipe e os voluntários sobre as leis e regulamentações relevantes e como elas afetam suas funções diárias.
    • Workshops de Conformidade: Organize workshops regulares para discutir questões de conformidade e atualizar a equipe sobre novas leis e mudanças regulatórias.
  4. Monitoramento e Auditorias:
    • Auditorias Regulares: Realize auditorias internas e externas para revisar a conformidade com as políticas e procedimentos legais.
    • Relatórios de Conformidade: Mantenha relatórios de conformidade detalhados que documentem todas as atividades de conformidade e quaisquer ações corretivas tomadas.
  5. Engajamento com Órgãos Reguladores:
    • Relacionamento Proativo: Mantenha um relacionamento proativo com os órgãos reguladores para estar atualizado sobre mudanças legais e regulatórias.
    • Participação em Fóruns: Participe de fóruns e redes de ONGs para compartilhar melhores práticas e aprender sobre novas obrigações de conformidade.

Garantir a conformidade legal é um processo contínuo que exige atenção e esforço constantes. No entanto, mesmo com as melhores práticas de conformidade, as ONGs podem enfrentar crises legais. A preparação e a gestão eficaz de crises legais são essenciais para minimizar danos e garantir a continuidade das operações.

Gestão de Crises Legais

Apesar de todas as medidas de prevenção e mitigação, as ONGs podem enfrentar crises legais que exigem uma resposta rápida e eficaz. A gestão de crises legais é crucial para minimizar os danos e garantir a continuidade das operações. Este processo envolve a preparação antecipada, a implementação de um plano de ação claro e a comunicação eficiente durante a crise. Aqui estão os principais passos para gerenciar crises legais de forma eficaz:

Preparação para Crises Legais

  1. Desenvolvimento de um Plano de Ação:
    • Plano de Contingência: Crie um plano de contingência abrangente que detalhe as ações a serem tomadas em caso de uma crise legal. Inclua procedimentos específicos para diferentes tipos de crises, como litígios, investigações regulatórias ou violações de dados.
    • Designação de uma Equipe de Crise: Nomeie uma equipe de crise composta por membros chave da organização, incluindo líderes seniores, advogados e especialistas em comunicação. Defina claramente os papéis e responsabilidades de cada membro da equipe.
  2. Simulações e Treinamentos:
    • Simulações de Crise: Realize simulações de crise regulares para testar a eficácia do plano de ação e preparar a equipe para responder de maneira eficiente e coordenada.
    • Treinamento da Equipe: Ofereça treinamentos contínuos para a equipe de crise sobre como gerenciar situações legais e comunicacionais complexas.

Implementação de um Plano de Ação

  1. Resposta Rápida e Coordenada:
    • Ação Imediata: Ao surgir uma crise legal, acione imediatamente o plano de ação e convoque a equipe de crise para coordenar a resposta.
    • Avaliação da Situação: Avalie rapidamente a extensão e a gravidade da crise para determinar as ações necessárias. Recolha todas as informações relevantes e documente-as de maneira organizada.
  2. Consultoria Jurídica:
    • Assessoria Jurídica: Consulte advogados especializados para obter orientação legal sobre os próximos passos e garantir que a resposta esteja em conformidade com as leis e regulamentações aplicáveis.
    • Gestão de Litígios: Se a crise envolver litígios, colabore estreitamente com os advogados para preparar a defesa e gerenciar o processo judicial de maneira eficaz.

Comunicação Durante a Crise

  1. Transparência e Honestidade:
    • Mensagens Claras: Comunique-se de maneira clara e honesta com todas as partes interessadas, incluindo funcionários, voluntários, doadores, beneficiários e o público em geral. Evite esconder informações ou fornecer declarações enganosas.
    • Comunicação Interna: Mantenha a equipe informada sobre a situação e as ações sendo tomadas. A transparência interna é crucial para manter a moral e o apoio dos funcionários.
  2. Relações com a Mídia:
    • Porta-voz Oficial: Designar um porta-voz oficial para lidar com a mídia e fornecer informações consistentes e precisas. Esse porta-voz deve estar bem treinado e preparado para responder perguntas difíceis.
    • Comunicados de Imprensa: Emita comunicados de imprensa regulares para atualizar o público e a mídia sobre a situação e as medidas adotadas pela ONG.

Plano de Recuperação Pós-Crise

  1. Revisão e Aprendizado:
    • Análise Pós-Crise: Após a resolução da crise, realize uma análise detalhada para identificar o que funcionou bem e o que poderia ser melhorado. Documente as lições aprendidas e incorpore-as no plano de contingência.
    • Ajustes no Plano: Revise e ajuste o plano de ação com base nas lições aprendidas e nos feedbacks recebidos durante a crise.
  2. Reconstrução da Reputação:
    • Relações Públicas: Desenvolva uma estratégia de relações públicas para reconstruir a reputação da ONG e restaurar a confiança das partes interessadas.
    • Engajamento com a Comunidade: Engaje-se ativamente com a comunidade e os beneficiários para demonstrar compromisso contínuo com a missão e os valores da ONG.

A gestão eficaz de crises legais é fundamental para a resiliência de uma ONG. Contudo, a preparação contínua e a conformidade constante são igualmente importantes para evitar futuras crises e garantir a sustentabilidade da organização.

Conclusão

A gestão de riscos legais em ONGs é uma tarefa complexa, mas essencial para a continuidade e eficácia das suas operações. Ao longo deste artigo, exploramos passos fundamentais para identificar, avaliar, mitigar e monitorar esses riscos, destacando a importância da conformidade legal e da preparação para crises.

Ao identificar riscos legais, uma ONG pode mapear e reconhecer problemas específicos, utilizando métodos como análises de documentos, consultoria jurídica e ferramentas de avaliação de risco.

A avaliação da probabilidade e do impacto desses riscos permite priorizá-los e desenvolver estratégias de resposta adequadas, utilizando técnicas como matrizes de risco e análises SWOT.

Implementar políticas e procedimentos internos, realizar treinamentos contínuos e utilizar tecnologia para gerenciar contratos e dados são estratégias essenciais para minimizar riscos.

Manter um sistema de monitoramento constante e realizar auditorias regulares asseguram que as práticas de gestão de riscos sejam atualizadas e eficazes.

Garantir a conformidade com leis e regulamentações protege a ONG contra penalidades e fortalece sua reputação, através de políticas claras, treinamentos e auditorias.

Preparar-se para crises legais com um plano de ação claro, realizar simulações e manter uma comunicação transparente são fundamentais para minimizar danos e garantir a continuidade das operações.

A gestão eficaz de riscos legais não apenas protege a ONG de possíveis penalidades, mas também assegura que ela possa continuar a cumprir sua missão de maneira ética e transparente.

Convidamos todos os gestores e colaboradores de ONGs a implementarem as práticas discutidas neste artigo.

Ao priorizar a gestão de riscos legais, vocês estarão não apenas protegendo suas organizações, mas também garantindo que possam continuar a gerar um impacto positivo nas comunidades que servem.

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