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Um gestor social diante de uma balança simbólica, onde de um lado há ícones de risco (como alertas, incerteza, desafios) e do outro lado ícones de retorno (como impacto social, crescimento e sustentabilidade), representando a análise equilibrada para uma gestão eficaz.
Decisões conscientes, impacto duradouro: a análise de risco e retorno fortalece cada passo do projeto.

Como a Avaliação de Risco e Retorno em Projetos Sociais Ajuda na Gestão

Como a Avaliação de Risco e Retorno em Projetos Sociais Ajuda na Gestão

Introdução: Entendendo o equilíbrio entre risco e retorno

No universo vibrante dos projetos sociais, onde cada decisão pode significar uma transformação real na vida de pessoas e comunidades, a intuição é uma aliada constante.

No entanto, confiar apenas nela pode não ser suficiente diante dos desafios crescentes de sustentabilidade, impacto e prestação de contas.

É nesse ponto que surge uma ferramenta poderosa — e muitas vezes subestimada — no arsenal da boa gestão: a avaliação de risco e retorno.

Em organizações do terceiro setor, falar de risco ainda carrega um certo estigma. Existe a ideia de que assumir riscos é sinônimo de irresponsabilidade, quando na verdade o oposto pode ser verdadeiro.

Riscos bem identificados e administrados não só protegem os projetos de possíveis fracassos, como também abrem portas para inovações, parcerias estratégicas e maior impacto social.

Da mesma forma, o retorno em projetos sociais vai além do resultado financeiro. Ele se manifesta na melhoria da qualidade de vida, no fortalecimento de comunidades e na geração de conhecimento.

Entender essa dimensão ampliada do retorno é essencial para equilibrar decisões e garantir que os recursos — sempre escassos — sejam aplicados onde podem gerar o maior benefício.

Ao trazer luz sobre como a avaliação de risco e retorno em projetos sociais pode contribuir diretamente para uma gestão mais eficiente, este artigo propõe um novo olhar para práticas que ainda são vistas como complexas ou distantes da realidade das ONGs.

Porque, no fim das contas, como tomar decisões mais conscientes e estratégicas sem entender o que está em jogo — e o que pode ser conquistado?

Essa jornada começa com um passo fundamental: compreender, de forma clara e prática, o que realmente significam “risco” e “retorno” quando falamos de projetos sociais.

Economato: O sistema que entende as necessidades da sua OSC.

01
Captação de Recursos
Conecte-se a doadores e faça suas causas prosperarem.
02
Prestação de Contas
Comunique suas finanças com confiança e eficiência.
03
Gestão por Projetos
Controle financeiro por projeto com possibilidades de rateios.
04
Gestão Orçamentária
Ferramentas para uma gestão de orçamentos precisa.
Conheça

Conceitos-chave: O que são risco e retorno em projetos sociais?

Antes de aplicar qualquer ferramenta de análise, é essencial entender o que realmente se quer avaliar. No contexto dos projetos sociais, os conceitos de risco e retorno ganham contornos próprios, muitas vezes bem diferentes do que se vê em ambientes corporativos ou financeiros. A seguir, vamos explorar essas definições de forma clara, prática e conectada à realidade das ONGs.

O que é risco em um projeto social?

Risco, de forma simples, é tudo aquilo que pode impedir um projeto de alcançar seus objetivos. Ele não significa necessariamente que algo vai dar errado — mas sim que existe uma possibilidade de algo sair diferente do esperado, seja para melhor ou pior.

Principais tipos de riscos enfrentados por projetos sociais:

  • Risco operacional: Problemas internos na execução das atividades, como falhas logísticas, atrasos ou má gestão de recursos.
  • Risco financeiro: Instabilidade no financiamento, atrasos em repasses, ou dependência excessiva de um único doador.
  • Risco institucional: Perda de credibilidade da ONG devido a escândalos, má comunicação ou conflitos internos.
  • Risco externo: Mudanças no ambiente político, econômico ou social que afetem a viabilidade ou continuidade do projeto.

E o que é retorno em projetos sociais?

Diferente do setor privado, onde o retorno é geralmente medido em lucro, nos projetos sociais o retorno é medido pelo impacto gerado. Isso inclui mudanças reais, duradouras e positivas na vida das pessoas atendidas — e nos contextos em que elas vivem.

Exemplos de formas de retorno em projetos sociais:

  • Retorno social: Aumento da qualidade de vida, acesso a direitos básicos, inclusão e empoderamento de comunidades.
  • Retorno institucional: Fortalecimento da imagem da organização, atração de novos parceiros ou financiadores.
  • Retorno estratégico: Aprendizados, inovações e melhorias internas que tornam a ONG mais eficiente e preparada para o futuro.

Um erro comum é pensar que o retorno deve ser sempre visível ou imediato. Muitas vezes, ele é intangível e de longo prazo — como a mudança de mentalidade de uma comunidade, ou a construção de redes de apoio entre os beneficiários.

Por que entender esses conceitos é tão importante?

Compreender bem o que está em jogo ajuda os gestores a tomarem decisões mais estratégicas e conscientes. Quando riscos são ignorados, a ONG se expõe desnecessariamente. Quando retornos não são compreendidos ou mensurados, perde-se a chance de comunicar o valor gerado — o que pode comprometer a continuidade de ações relevantes.

Agora que os conceitos estão claros, é hora de explorar como esses elementos podem ser analisados de forma estruturada, usando métodos e ferramentas acessíveis mesmo para equipes pequenas e com poucos recursos.

Métodos para Avaliação de risco e retorno em projetos sociais

Compreender os conceitos de risco e retorno já é um grande passo, mas o verdadeiro diferencial está em aplicá-los na prática. E a boa notícia é que, mesmo com recursos limitados, ONGs podem adotar métodos simples e eficazes para avaliar suas ações de forma mais estratégica.

Avaliar risco e retorno não é sobre complicar a gestão, mas sim sobre enxergar melhor o cenário em que o projeto está inserido. Vamos conhecer algumas abordagens e ferramentas úteis que podem ser adaptadas à realidade do terceiro setor.

1. Análise SWOT (Forças, Fraquezas, Oportunidades e Ameaças)

Essa ferramenta clássica é extremamente valiosa para identificar tanto os riscos (fraquezas e ameaças) quanto os potenciais retornos (forças e oportunidades).

  • Como usar: reúna a equipe e mapeie, em uma matriz, os pontos internos (forças e fraquezas) e externos (oportunidades e ameaças) relacionados ao projeto.
  • Benefícios: promove um olhar coletivo e estratégico, incentivando a escuta ativa e a participação.

2. Matriz de Risco

Permite classificar e visualizar os riscos com base em dois critérios: probabilidade de ocorrência e impacto potencial.

  • Como usar: cada risco identificado recebe uma pontuação (por exemplo, de 1 a 5) em probabilidade e impacto. Os riscos com notas mais altas exigem mais atenção.
  • Exemplo prático:
    • Risco: perda de financiamento principal.
    • Probabilidade: alta (4); Impacto: muito alto (5) → Total: 20.
  • Benefícios: ajuda a priorizar ações preventivas e criar planos de contingência.

3. Indicadores de Retorno Social

Mensurar retorno social pode parecer desafiador, mas alguns indicadores simples já trazem bons insights:

  • Indicadores quantitativos:
    • Número de pessoas atendidas
    • Aumento de renda familiar
    • Frequência escolar dos participantes
  • Indicadores qualitativos:
    • Percepção de mudança de vida pelos beneficiários
    • Relatos de impacto pessoal ou comunitário
    • Avaliações participativas com grupos focais

4. Teoria da Mudança + Avaliação de Riscos

Mapear a Teoria da Mudança do projeto — ou seja, o caminho lógico entre as atividades realizadas e os impactos esperados — facilita a identificação de riscos em cada etapa desse percurso.

  • Como usar:
    • Desenhe o fluxo: insumos → atividades → resultados → impacto.
    • Identifique onde há maior risco de falhas ou rupturas.
  • Benefícios: conecta diretamente os riscos aos objetivos de longo prazo do projeto.

5. Ferramentas digitais acessíveis

Mesmo ferramentas simples como planilhas do Excel ou Google Sheets podem se tornar poderosas aliadas, quando bem estruturadas para acompanhar:

  • Registro de riscos e seus responsáveis
  • Indicadores de desempenho e impacto
  • Comparativos entre metas planejadas e resultados alcançados

Para quem busca algo mais robusto, já existem plataformas específicas para ONGs que oferecem painéis de avaliação social — muitas com versões gratuitas ou acessíveis.

Um passo por vez, mas com direção

Nenhuma ONG precisa implementar todos esses métodos de uma vez. O importante é começar com o que faz sentido para o seu contexto, adaptando ferramentas ao tamanho da equipe, à complexidade do projeto e à disponibilidade de dados.

Mas afinal, como transformar essa análise em ação estratégica e melhorar a gestão do projeto no dia a dia?

Integração da avaliação na gestão estratégica

Avaliar riscos e retornos não deve ser uma tarefa isolada ou pontual. Pelo contrário, quando essa prática é integrada à rotina de gestão, ela se transforma em uma bússola poderosa, guiando decisões com mais clareza e segurança.

Para que essa integração aconteça de forma fluida e eficaz, é fundamental que a avaliação deixe de ser vista como um “extra” e passe a ocupar um lugar de destaque na gestão estratégica dos projetos sociais. Vamos entender como fazer isso na prática.

1. A avaliação como apoio à tomada de decisão

Avaliações bem feitas fornecem dados e percepções que ajudam gestores a responder perguntas cruciais:

  • Quais ações estão gerando mais impacto?
  • Onde há riscos que podem comprometer os resultados?
  • Como priorizar o uso dos recursos disponíveis?

Esse tipo de clareza permite que as decisões deixem de ser reativas e passem a ser proativas, fortalecendo a capacidade da ONG de se adaptar e inovar.

2. Priorização de recursos com base em risco e retorno

Recursos limitados são uma realidade comum no terceiro setor. Nesse cenário, saber onde investir energia, tempo e dinheiro é essencial.

Exemplos de como a avaliação orienta essa priorização:

  • Direcionar esforços para ações que geram alto impacto com baixo risco.
  • Reavaliar atividades que têm alto custo e baixo retorno social.
  • Redirecionar orçamento para iniciativas mais alinhadas com os objetivos estratégicos.

Essa abordagem ajuda a evitar desperdícios e aumenta a eficiência da organização como um todo.

3. Revisão de metas e estratégias

A partir da análise contínua de risco e retorno, é possível ajustar metas e estratégias de forma dinâmica, sem esperar o fim do projeto para agir.

  • Metas muito ambiciosas podem ser recalibradas diante de riscos imprevistos.
  • Estratégias que não geram retorno esperado podem ser substituídas por alternativas mais viáveis.
  • Novas oportunidades podem ser identificadas e incorporadas ao plano de ação.

Essa flexibilidade aumenta as chances de sucesso e fortalece o compromisso com os resultados reais, e não apenas com o que foi planejado inicialmente.

4. Comunicação mais transparente com stakeholders

Outra vantagem estratégica da avaliação é a possibilidade de comunicar com mais clareza os desafios e conquistas do projeto, tanto para a equipe interna quanto para financiadores, parceiros e comunidade.

  • Compartilhar os riscos assumidos mostra transparência e responsabilidade.
  • Demonstrar os retornos alcançados reforça a relevância do trabalho e atrai novos apoios.
  • Mostrar como as decisões são baseadas em dados fortalece a credibilidade da ONG.

Estratégia não é luxo, é sobrevivência

Em tempos de incerteza e alta demanda social, uma gestão estratégica bem fundamentada não é apenas desejável — é indispensável. E é justamente a avaliação de risco e retorno que oferece o suporte necessário para essa gestão ser mais sólida, consciente e eficaz.

Mas nem tudo são flores. Apesar dos benefícios, muitas ONGs ainda enfrentam barreiras importantes para incorporar essas práticas no seu dia a dia. Quais são esses desafios e como superá-los?

Barreiras e desafios enfrentados pelas ONGs

Se por um lado a avaliação de risco e retorno oferece clareza e direcionamento, por outro, sua implementação no cotidiano das ONGs ainda esbarra em obstáculos práticos e culturais. Reconhecer essas barreiras é o primeiro passo para enfrentá-las com inteligência, criatividade e colaboração.

Nenhuma organização está imune a esses desafios, mas entendê-los ajuda a construir caminhos possíveis, adaptados à realidade de cada equipe e projeto.

1. Falta de dados confiáveis e sistematizados

Um dos desafios mais frequentes é a ausência de dados organizados para sustentar análises consistentes. Isso ocorre por diferentes motivos:

  • Informações são coletadas de forma dispersa ou informal.
  • Falta de ferramentas adequadas para armazenar e tratar dados.
  • Baixa capacitação da equipe para análise e interpretação.

Essa lacuna dificulta não apenas a avaliação, mas também a comunicação dos resultados e a captação de novos recursos.

2. Resistência interna à mudança de mentalidade

A incorporação da lógica de risco e retorno ainda é vista, em muitos casos, como uma prática “corporativa demais” para o universo social.

Exemplos dessa resistência:

  • Medo de que a avaliação transforme o trabalho em algo burocrático e distante da missão.
  • Visão de que medir impacto é “menos importante” do que executar ações.
  • Desconfiança sobre o uso de ferramentas analíticas, vistas como complexas ou inacessíveis.

Esse tipo de resistência muitas vezes vem da falta de contato com exemplos práticos e acessíveis de como a avaliação pode fortalecer o propósito da organização, e não enfraquecê-lo.

3. Dificuldade de mensurar retornos intangíveis

Nem todo retorno pode ser traduzido em números — e isso é especialmente verdadeiro no campo social. A transformação de uma vida, o fortalecimento de uma comunidade ou a criação de vínculos são conquistas valiosas, porém difíceis de medir.

  • Como mensurar a autoestima de uma adolescente após um curso de empoderamento?
  • Como quantificar a confiança de uma comunidade em sua própria capacidade de organização?

Esses retornos exigem métodos qualitativos, sensíveis e centrados nas vozes dos beneficiários. No entanto, muitas ONGs ainda carecem de ferramentas e formação para coletar e interpretar esse tipo de dado.

4. Recursos humanos e financeiros limitados

Por fim, um desafio estruturante: muitas ONGs operam com equipes enxutas e orçamentos apertados, o que dificulta a dedicação de tempo e recursos à avaliação.

  • Falta de profissionais especializados.
  • Sobrecarga das equipes, que já acumulam múltiplas funções.
  • Orçamentos que priorizam execução em detrimento de análise.

Nesse cenário, a avaliação acaba ficando em segundo plano — quando, na verdade, ela poderia ser justamente o que traria mais eficiência e impacto para o trabalho realizado.

Enxergar barreiras como oportunidades

Apesar dos desafios, cada uma dessas barreiras também representa uma chance de evolução. A superação começa pela consciência dos entraves, seguida por pequenos ajustes, formações internas, parcerias estratégicas e uso criativo dos recursos disponíveis.

A boa notícia? Existem boas práticas que podem ser aplicadas mesmo nas realidades mais desafiadoras — e que fortalecem a gestão sem perder a alma do trabalho social. Que tal explorá-las a seguir?

Boas práticas para uma gestão mais eficiente

Superar os desafios da avaliação de risco e retorno em projetos sociais exige mais do que vontade: pede estratégia, envolvimento da equipe e compromisso com a melhoria contínua. A boa notícia é que algumas práticas, quando aplicadas com regularidade e sensibilidade, fazem toda a diferença — mesmo em contextos de poucos recursos.

Essas boas práticas não são fórmulas prontas, mas sim caminhos possíveis e adaptáveis para cada realidade. Vamos explorar aquelas que mais têm contribuído para uma gestão mais eficiente e consciente em organizações do terceiro setor.

1. Cultivar uma cultura de análise e aprendizado

Organizações que enxergam os erros como oportunidades de melhoria e os dados como aliados tomam decisões mais embasadas e sustentáveis.

Como fomentar essa cultura:

  • Valorize os aprendizados de projetos passados, inclusive os que não deram certo.
  • Incentive a curiosidade da equipe com perguntas do tipo: “Por que isso funcionou?” ou “O que poderíamos ter feito diferente?”
  • Crie espaços regulares para revisão de ações e reflexão coletiva.

2. Envolver toda a equipe na gestão de riscos e retornos

A avaliação não deve ser uma atividade exclusiva da coordenação ou do setor de monitoramento. Quando a equipe toda se sente parte do processo, o olhar se amplia e a prática se enraíza.

Boas práticas de envolvimento:

  • Capacitações simples e regulares sobre avaliação e tomada de decisão.
  • Criação de comitês internos para acompanhar riscos e oportunidades.
  • Incentivo ao relato de situações de risco e sugestões de melhoria em reuniões de equipe.

Esse envolvimento fortalece o sentimento de pertencimento e de corresponsabilidade.

3. Usar ferramentas simples, mas eficazes

Não é necessário investir em soluções caras ou sistemas excessivamente complexos. Muitas boas práticas começam com ferramentas simples — ou com softwares de gestão acessíveis, que hoje oferecem recursos eficientes por um ótimo custo-benefício.

Ferramentas que funcionam:

  • Planilhas de controle com atualização mensal dos riscos e indicadores.
  • Softwares com preços acessíveis, que ajudam a consolidar dados, gerar relatórios e manter a organização em dia.
  • Painéis visuais (físicos ou digitais) com metas, progresso e alertas.
  • Diários de campo ou registros qualitativos com percepções dos beneficiários.

O mais importante não é a sofisticação da ferramenta, mas sim a consistência com que ela é utilizada.

4. Praticar a transparência com stakeholders

Compartilhar os riscos assumidos e os retornos alcançados gera confiança, engajamento e legitimidade junto a financiadores, parceiros e comunidades atendidas.

Estratégias de transparência:

  • Relatórios narrativos que explicitem os desafios enfrentados.
  • Apresentações periódicas para a comunidade, com dados e histórias de impacto.
  • Diálogo aberto com parceiros sobre riscos iminentes e estratégias de mitigação.

A transparência também abre portas para apoio e colaboração em momentos críticos.

5. Incluir a avaliação no planejamento desde o início

Planejar um projeto já pensando em como será sua avaliação facilita muito a gestão futura.

  • Defina desde o começo quais riscos precisam ser monitorados.
  • Estabeleça quais retornos são esperados e como serão medidos.
  • Alinhe esses critérios com os objetivos estratégicos da organização.

Essa antecipação evita improvisos e garante que a avaliação seja útil e relevante.

Gestão eficiente com alma social

Implementar essas práticas não é apenas uma questão técnica — é um compromisso com a qualidade do impacto gerado e com a responsabilidade de bem utilizar cada recurso investido. E tudo isso pode (e deve) ser feito sem abrir mão da essência humana, empática e transformadora que move o trabalho das ONGs.

Mas e depois de aplicar essas práticas? Como garantir que a organização continue evoluindo, crescendo e gerando impacto de forma estratégica? Hora de amarrar essas reflexões e apontar caminhos possíveis para o futuro.

Conclusão: Rumo a uma gestão mais estratégica e eficaz

Em um cenário onde os desafios sociais se multiplicam e os recursos continuam limitados, a eficiência na gestão dos projetos sociais deixou de ser um diferencial e passou a ser uma necessidade vital.

Integrar a avaliação de risco e retorno às práticas do dia a dia das ONGs não é apenas uma atitude estratégica — é um ato de responsabilidade com as pessoas, comunidades e causas que essas organizações se propõem a transformar.

Ao longo deste artigo, vimos que risco não é sinônimo de ameaça, mas de possibilidade. E retorno não se resume a números — ele se manifesta em vidas tocadas, realidades modificadas e estruturas sociais fortalecidas.

Quando esses dois elementos são entendidos em profundidade e avaliados com consistência, passam a guiar decisões mais conscientes, eficientes e coerentes com a missão da organização.

Também vimos que não é preciso grandes estruturas ou investimentos para começar: ferramentas simples, cultura de aprendizado, envolvimento da equipe e uso estratégico dos dados já abrem caminhos promissores.

Cada pequeno passo rumo a uma gestão mais estruturada amplia a capacidade da ONG de gerar impacto real, sustentável e mensurável.

“Planejar com propósito, agir com consciência e avaliar com coragem — esse é o tripé da transformação verdadeira no terceiro setor.”

Por fim, fica o convite: que tal dar o próximo passo? Escolher uma prática, um método, uma conversa em equipe — e começar agora mesmo a colocar a avaliação de risco e retorno como aliada da sua gestão.

Porque a mudança que queremos ver no mundo também começa pela forma como cuidamos dos nossos próprios processos.

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